Ações criminosas do MST em Quedas do Iguaçu

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A preocupação da sociedade com o Movimento Sem Terra (MST) está cada vez mais latente. Desta vez, o Deputado Estadual Coronel Lee levou à tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná novas denúncias dando conta de ações criminosas do bando que aterroriza o Sudoeste do Estado.

Em seu discurso na tarde desta segunda (26), munido de um mapa, o parlamentar apontou aonde o MST tem atuado desta vez. “A área que está invadida é Pinhão Ralo, próximo ao Rio das Cobras (na região de Quedas do Iguaçu, no Sudoeste do Paraná). Foi ali que na data de ontem (domingo, dia 25), o bando criminoso do MST ateou fogo em tudo: casas, plantações, mata nativa, tudo. Milhares de alqueires”, contou ele. “O pior é que enquanto o Corpo de Bombeiros tentava apagar o fogo, eles continuavam ‘metendo’ fogo em frente aos Bombeiros. Ainda hoje (26), a unidade local dos Bombeiros aguardava um avião para fazer o levantamento do impacto ambiental causado por essa ação. Nós avisamos há vários meses, e nada foi feito”, completou.

Outra questão levantada pelo Deputado Coronel Lee é do porquê o Governo do Estado nada tem feito para combater as invasões e para a efetiva reintegração de posse a quem a terra pertence por direito. “O estado estava ciente disso. Todos estavam avisados. Se eu fosse dono dessas fazendas, ou vizinho, acionaria o Estado (na justiça). Há ordem de reintegração de posse, e estamos aqui parados, só olhando. Agora, acabaram com tudo. E agora, quem é o responsável? É o Estado ou não?”, indagou o Deputado Coronel Lee.

O parlamentar avisou que está cobrando uma posição de quem deve resolver por isso. “Fizemos o requerimento das informações à Secretaria de Segurança pedindo o levantamento da situação, os laudos do impacto ambiental de todo o prejuízo e as ações que devem ser tomadas para combater isso. Esperamos que nos próximos dias o Secretário de Segurança nos forneça. E se “falta coragem” ao Estado, ele sugere uma alternativa. “A Polícia Militar sempre foi servida de bravos guerreiros, de bravos comandantes. Se o comandante-geral não tem ninguém à altura para comandar uma operação como essa, de reintegração, eu agora falo publicamente: se não tem ninguém para comandar, eu assumo o comando”, disse, lembrando que o Coronel da reserva possui ampla experiência em ações desta natureza.

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