Japão contém avanço do coronavírus mantendo cuidados

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O país não parou completamente, mas adotou medidas protetivas, tanto para a população quanto para a sua economia

Que o Japão dá aula de gestão de crise, isso não é novidade. Temos muito o que aprender com o país oriental. E no momento dessa pandemia que tomou conta do globo, como eles agiram? Afinal, para o Covid-19 sair da China e atacar a ilha japonesa, foi um instante.

Apesar da histeria mundial com o coronavírus, o Japão não impediu sua população de sair às ruas, fazendo o caminho reverso do resto do planeta, que enclausurou sua população em casa. O presidente Jair Bolsonaro chegou a citar a situação do Japão como exemplo. O Japão, em dois meses de enfrentamento à crise, possui 1.128 casos do novo coronavírus, com 42 mortes registradas até o começo desta semana. No Brasil, em um mês, são 3.027 casos e 77 mortes até o dia. Proporcionalmente, se levada em conta as notícias acerca dessa crise mundial, o Japão estaria fadado ao desaparecimento da sua nação em relação ao Brasil, por ser um centro de aglomeração urbano, mas o que se percebe é justamente o contrário.

Medidas

No Japão, foram barrados em eventos que gerem aglomerações, o que afetou principalmente na área cultural e esportiva. Aulas também foram suspensas em unidades de ensino.

Mas restaurantes, bares e centros comerciais estão abertos, e o metrô funciona normalmente. O governo japonês chegou a fazer um “apelo” à população para “abster-se voluntariamente de sair”. No Brasil, Bolsonaro disse que, vendo vídeos do Japão, observou “todo mundo na normalidade”. O governo de Tóquio, aliás, pede, mas não exige, que as pessoas fiquem em suas casas.

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